NOVOS TRATAMENTOS PARA CÂNCER DE PRÓSTATA, OSTEOPOROSE E OUTRAS DOENÇAS SÃO APROVADOS PELA AGÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE

Planos de saúde deverão cobrir os custos de dois novos medicamentos e uma terapia a partir da próxima terça-feira (22)
Sexta-feira, (18) de outubro de 2024
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou, a inclusão de dois medicamentos e uma terapia imunobiológica para mulheres e também procedimentos que passam a fazer parte do rol dos planos de saúde para tratamentos de câncer de próstata, osteoporose na pós-menopausa e citomegalovírus.

As medidas aprovadas durante reunião da diretoria colegiada projetaram que as novas ferramentas tenham cobertura obrigatória na saúde suplementar, a partir da próxima terça-feira (22).

Em reunião na última segunda-feira (14), foi acrescentado ainda o Ganciclovir, remédio para tratar infecções causadas por citomegalovírus (CMV) em indivíduos imunossuprimidos pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV).

Segundo publicação da Agência Brasil, outro medicamento aprovado foi a Abiraterona, para tratamento de pacientes com câncer de próstata metastático sensível à castração.

Foi determinado ainda que os planos de saúde deverão cobrir o Romosozumabe, terapia imunobiológica para mulheres com osteoporose na pós-menopausa e que não conseguiram resultados ao tratamento medicamentoso e tiveram duas ou mais fraturas. A ferramenta já estava no rol de procedimentos e teve a cobertura ampliada, por meio da retirada da faixa etária anteriormente indicada.

Quais são os medicamentos incluídos?
Entre as novidades aprovadas, destaca-se a inclusão da Abiraterona. Este medicamento é essencial para o tratamento de pacientes com câncer de próstata em estágio metastático e que se mostra sensível à castração. A integração da Abiraterona à lista foi feita por meio de uma atualização nas diretrizes das terapias antineoplásicas orais, garantindo cobertura pelas operadoras de saúde suplementar.

Outro medicamento aprovado é o Ganciclovir, utilizado no tratamento de infecções causadas pelo citomegalovírus (CMV), situação comum em indivíduos imunossuprimidos, especialmente aqueles que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). A inclusão baseou-se na revisão e atualização das diretrizes que definem a utilização de tais procedimentos.

Expansão da cobertura para osteoporose na pós-menopausa
A ANS também ampliou a cobertura relacionada ao tratamento da osteoporose na pós-menopausa com a aprovação do Romosozumabe. Este avanço é direcionado a mulheres que não responderam ao tratamento medicamentoso convencional e que apresentam histórico de duas ou mais fraturas. A modificação na normativa existente retirou a limitação de faixa etária, tornando a terapia mais acessível para um maior número de pacientes necessitadas. Anteriormente, a terapia já integrava a lista de procedimentos, mas com restrições quanto à idade da paciente.

Impacto e expectativas para o setor de saúde suplementar
Essas iniciativas da ANS têm como objetivo ampliar o acesso a tratamentos essenciais para condições de saúde que demandam intervenções específicas. A decisão de incluir novos tratamentos no rol de procedimentos obrigatórios foi recebida de forma positiva por representantes de associações de pacientes e profissionais de saúde, que destacam a relevância de tratamentos especializados e modernos.

A expectativa é que as operadoras de planos de saúde ajustem rapidamente suas coberturas para atender as novas exigências, garantindo que os beneficiários tenham acesso imediato aos medicamentos e terapias aprovados. Especialistas do setor destacam que a inclusão destas tecnologias representa um avanço significativo na qualidade do atendimento oferecido pelos planos de saúde, além de promover igualdade no acesso a tratamentos de ponta.

Vale ressaltar os benefícios:Mais opções de tratamento: Os beneficiários de planos de saúde terão acesso a medicamentos e terapias mais modernos e eficazes para o tratamento do câncer de próstata e da osteoporose.Melhora na qualidade de vida: Os novos tratamentos podem proporcionar uma melhor qualidade de vida aos pacientes, com menos efeitos colaterais e maior eficácia.Maior acesso à saúde: A inclusão desses tratamentos no rol de coberturas da ANS garante que um maior número de pessoas tenham acesso a tratamentos de qualidade, independentemente de sua condição financeira.

Quais são os próximos passos?
Mesmo após sua aprovação, a implementação destes novos tratamentos nos planos de saúde poderá apresentar desafios operacionais para as operadoras. É fundamental que as empresas do setor se mantenham alinhadas com as exigências regulatórias para que a população beneficiária não enfrente barreiras no acesso aos tratamentos incluídos.

Com a atualização do rol de procedimentos, a expectativa é que a ANS continue a rever e a adaptar suas normas e diretrizes, sempre em busca de melhorias contínuas nos serviços de saúde suplementar oferecidos no Brasil. As novas inclusões entrarão em vigor ainda este mês, marcando um passo importante na assistência médica disponibilizada aos cidadãos que dependem dos planos de saúde para tratamento de doenças complexas.

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