Terça-feira, 01 de dezembro de 2015
Vivemos no Estado democrático de Direito, mas não sabemos ouvir o contraditório. A parte contrária deve ser a última a ser ouvida, depois que exercitamos o nosso pré-julgamento, depois que fizermos os nossos juízos de valor, depois que execramos, depois do escárnio, depois da sarjeta, depois da lama. Poderia ser diferente, se ao menos quiséssemos respeitar o outro como a nós mesmos.
No dia 28/11 o professor Nilton Almeida foi abordado por Policiais Militares que no cumprimento do estrito dever, inclusive para promover o bem estar do professor, realizou uma abordagem corriqueira. Durante todo o processo de abordagem tudo transcorria normalmente até que ao ser interpelado sobre o documento do veículo que o professor Nilton Almeida utilizava, percebeu-se que o mesmo estava sem a documentação devida, portanto como todo e qualquer cidadão, o seu veículo seria apreendido.
Foi o bastante para o professor perder a calma e começar desacatar os policiais, se exaltando ao ponto de chamar atenção dos transeuntes. Será que era isso mesmo que o professor Nilton Almeida queria?
Ao ser levado para a delegacia o mesmo na presença do seu advogado, em momento algum alegou qualquer injúria racial ou que tenha sido agredido com tapas (o normal é a vítima realizar o exame de corpo delito).
Causa muita estranheza toda circunstância do fato, um professor universitário que sabe dos seus direitos e deveres, não portar documentos obrigatórios, ser agredido e não recorrer a um exame de praxe.
Não se sabe de certo o que gerou todo desentedimento entre os Policiais Militares e o professor Nilton Almeida. Devemos prezar sempre pelo bom atendimento ao cidadão, como também devemos ter a reciprocidade do cidadão.
ASPRA BAHIA sempre firmes em defender a Justiça e a Liberdade!
Por Zé Carlos Borges, com informações ASPRA BAHIA
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Agora a culpa é da vítima! Me poupe. Fui casada mais de 10 anos com um policial que foi da Rocam e pelo amor de Deus eu sei de tudo que acontece, principalmente das coisas erradas. Das propinas, inclusive dos comandantes em favorecimento próprio. Das torturas dentro das viaturas. Enrolar a mão com pano p poder bater. Bater na cabeça q o couro cabeludo encobre alguns hematomas. Parcerias q acontecem com comerciantes para cobrir determinados pontos comerciais e os ditos policiais receberem por isso. E os do trânsito? Só passa pelas abordagens se tiver errado, se pagar. O dito cujo policial chegava muitas vezes com mais troco que moto taxi e contando as suas famosas abordagens torturais. Não são todos, tem exceções, mas a culpa vem desde o curso de formação. O meu dito policial no seu curso arranca mato como forma de treinamento, almoça na chuva e ficava preso fim de semana porque não conseguia amarrar o cadarço do coturno em tempo hábil. Como conseguir formar policiais coerentes e sãs? Nunca. Saem de lá revoltados, querendo pegar o primeiro negro q ousar falar mais alto que ele, apesar dele, ser negro também.
ResponderExcluirEssa é a ASPRA cumprindo seu papel, defendendo os policiais em toda e qualquer situação, estando errados ou não!
ResponderExcluirParabéns a ASPRA.Defendendo nossos policiais.
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