Samir Xaud, a deputada federal Helena da Asatur e o empresário Renildo Lima, marido dela, foram alvos de mandado de busca e apreensão; entenda
Quarta-feira, (30) de julho de 2025
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A investigação teve início em setembro do ano passado, quando Renildo Lima foi preso em flagrante com R$ 500 mil escondidos na cueca, em Boa Vista (RR). O flagrante ocorreu após uma denúncia de compra de votos. Na ocasião, o empresário havia sacado o valor em uma agência bancária e estava acompanhado por dois policiais militares, que faziam sua segurança mesmo estando de folga. A Polícia Militar de Roraima instaurou uma sindicância para apurar a conduta dos agentes.
Na época, a deputada Helena da Asatur saiu em defesa do marido, negando qualquer ilegalidade. “Acreditar que movimentar o próprio dinheiro é sinônimo de compra de votos é pura ignorância. Agora, devemos fechar as empresas em período eleitoral? Só o que faltava”, publicou em suas redes sociais.
Renildo Lima é proprietário da empresa de transporte intermunicipal Asatur e da companhia de táxi aéreo Voare, que possui contratos com o governo federal, incluindo voos para a Terra Indígena Yanomami.
Dez mandados
A operação da PF cumpriu ao todo dez mandados de busca e apreensão em Roraima e no Rio de Janeiro. Um deles foi realizado na sede da CBF, o que trouxe o presidente da entidade esportiva para o centro da repercussão. Apesar disso, a confederação afirmou, em nota oficial, que a ação da PF não tem relação direta com o órgão.
“A CBF esclarece que, até o momento, não recebeu nenhuma informação oficial sobre o objeto da investigação. Nenhum equipamento ou material foi levado pelos agentes. O presidente Samir Xaud permanece tranquilo e à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários”, afirmou a entidade.
Samir Xaud tem ligação política com a deputada Helena da Asatur. Nas eleições de 2022, ele se candidatou a deputado federal pelo MDB e terminou como primeiro suplente, com 4,8 mil votos.
As investigações seguem em andamento sob sigilo judicial.
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