SECRETARIA DE SEGURANÇA DA BAHIA MANDA POLÍCIA INVESTIGAR DEPUTADA FEDERAL DO PSL E MARIDO APÓS POSTS COM ARMAS DE FOGO

Quarta-feira, 03 de junho de 2019
A Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) informou, na noite desta quarta-feira (3), que determinou à Polícia Civil que investigue a deputada federal Professora Dayane Pimentel (PSL/BA) e o marido dela, o secretário municipal de Trabalho, Esporte e Lazer de Salvador, Alberto Pimentel, após os dois terem feito postagens em suas redes sociais em que aparecem com escopetas e pistolas.

Segundo a reportagem do G1-BA, a determinação foi dada após a SSP-BA receber um ofício encaminhado nesta quarta por vereadores de Salvador, que alegam que o secretário e a mulher incitaram uso de armas de fogo. As postagens foram feitas pelos dois na semana passada no Instagram.

A câmara da capital baiana informou que, além do ofício, vereadores também protocolaram uma representação criminal junto ao Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) para que apure o caso. Os documentos foram assinados pelos vereadores José Trindade (sem partido), Carlos Muniz e Sidninho, ambos do Podemos.

A SSP informou por meio de nota que, caso haja alguma irregularidade, tomará providências.

"A SSP determinou que a Polícia Civil investigue o caso. Havendo irregularidades, as providências serão adotadas", informa nota do órgão.

A deputada federal Professora Dayane Pimentel e o marido, o secretário Alberto Pimentel, disseram, por meio de nota, que, a respeito das fotos publicadas nas redes sociais, "tratou-se exclusivamente de um ensaio fotográfico que serviu de base para enfatizar seu posicionamento em defesa ao porte e/ou à posse de armas para a legítima defesa de cidadãos de bem".

Ainda segundo eles, as armas utilizadas não estavam municiadas e que nenhum tiro foi disparado durante a realização da sessão de fotos. O G1 questionou se a deputada e o secretário tem porte ou posse de armas, mas essa pergunta não foi respondida.

As postagens foram feitas na mesma semana em que o presidente Jair Bolsonaro revogar dois decretos que facilitavam o porte de armas de fogo, assinados em maio. No lugar, o presidente editou três novos decretos e enviou ao Congresso Nacional um projeto de lei sobre o mesmo tema.

O pacote foi alvo de críticas e, na semana anterior, o plenário do Senado havia aprovado parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) que pedia a suspensão dos decretos.

Do G1

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