Quinta-feira, 05 de Julho de 2018
De acordo com informações do delegado do Núcleo de Homicídios e Tráfico de Teixeira de Freitas, Manuel Andreeto, a comerciante Marília Gomes de Souza, 21 anos, que foi morta pelo ex, Emanuel Ferreira dos Santos, 34 anos, vinha sofrendo ameaças pelo Whatsapp. O delegado teve acesso às mensagens enviadas pelo acusado à vítima.
"Em uma das mensagens, ele dizia: Se liga, sua surpresa tá chegando. Tem outra que diz: Será que tomar corno agora virou moda? E ainda acrescenta: "Quando a esposa muda de comportamento em casa, pode saber que ela já está com um dono", informou o delegado. O delegado ainda não sabe o que motivou a separação do casal, que ocorreu há cerca de duas semanas.
A vítima estava carregando o filho de 2 anos e oito meses no colo quando foi atacada por Emanuel, pai da criança, com quem ela viveu por mais de três anos. Depois de atacá-la com golpes de canivete, Emanuel ficou ao lado do corpo até a chegada da Polícia Militar, sendo preso em flagrante. "Ele vai responder por feminicídio. Ele está preso na 8ª Corpin ( Coordenadoria de Polícia do Interior/Teixeira de Freitas) e ainda não houve a audiência de custódia. Espero que o juiz converta a prisão em flagrante para preventiva", diz Andreeto.
Segundo o delegado, as agressões começaram com pauladas e depois foi usado um canivete. A vítima foi atingida por seis golpes na cabeça, pescoço, braço e mão esquerda. Já o bebê, que estava no colo da mãe, teve um ferimento no dedo indicador esquerdo e precisou levar quatro pontos. "A criança foi socorrida para a Unidade Municipal Materno Infantil. Já a mãe, morreu no local", informou.
Em depoimento, Emanuel contou que há pouco mais de um mês, Marília, que tinha um salão de beleza, começou a dizer que queria se separar. Passou a dormir em um quarto diferente do dele e trocou a senha do celular, à qual o marido tinha acesso antes. Há uma semana, ela pediu que ele saísse de casa. Emanuel saiu de casa, mas não concordava com a separação e ainda tentava reatar o casamento.
Emanuel disse à delegada que não agiu de maneira premeditada. "Ele conta que saiu para conversar, os dois discutiram e ela teria dado um tapa nele. Ele ficou nervoso e a atacou", diz.
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