Suspeitos enterraram corpo da vítima e para disfarçar, colocaram um cachorro morto sobre a vítima, na tentativa de mascarar odor.
Quarta-feira, (01) de janeiro de 2025
Prisão de um dos suspeitos de cometer o crime — Foto: Polícia Civil |
Florisvaldo Jesus da Silva desapareceu no dia 27 de dezembro e teve o corpo encontrado três dias depois, horas depois das prisões dos suspeitos.
Nos relatos, um dos suspeitos afirmou que a motivação do crime teria sido um suposto flerte de Florisvaldo com as companheiras dos suspeitos. Esse desentendimento teria levado os dois suspeitos a planejarem e executarem o homicídio de forma premeditada.
No entanto, as investigações não descartam outras possibilidades, como latrocínio. Ambos os suspeitos permanecem presos e estão à disposição da Justiça.
Durante as investigações, o carro da vítima foi localizado em Pindobaçu e, posteriormente, em Antônio Gonçalves. Um dos suspeitos foi preso na segunda-feira após retornar ao município de Saúde e tentar vender o veículo.
A polícia informou que ao ser abordado, ele afirmou que havia comprado o veículo de Florisvaldo. No entanto, após apresentar contradições durante o depoimento e diante de vestígios de sangue encontrados no porta-malas do veículo, ele confessou o crime e indicou o local onde o corpo estava enterrado, próximo a um cemitério no povoado de Sambaíba.
De acordo com o delegado Paulo Victor Muniz, os indícios já apontavam a participação de outra pessoa, e as investigações continuaram.
"A vítima era pesada e seria impossível para ele agir sozinho. Após confrontá-lo com esses fatos, ele acabou revelando o envolvimento de outro homem, que auxiliou no homicídio e na ocultação do cadáver", explicou o delegado responsável pelo caso.
Ainda segundo Paulo Victor Muniz, para disfarçar, os suspeitos colocaram o corpo de um cachorro sobre a vítima, na tentativa de mascarar o odor. O outro envolvido também foi preso na mesma data.
Florisvaldo Jesus da Silva, de 54 anos, foi morto na cidade de Mirangaba — Foto: Reprodução/Redes Sociais |