Polícia pediu bloqueio de R$ 6,5 bilhões em bens.Quatro pessoas foram presas na Bahia, uma em São Paulo e uma no Rio de Janeiro, durante operação nesta quinta-feira (16).
Quinta-feira, (16) de outubro de 2025
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Grupo é investigado por adulteração e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis na — Foto: Polícia Civil |
Após as investigações o Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD) pediu para a Justiça o bloqueio de bens móveis e imóveis, além de valores dos investigados, totalizando R$ 6,5 bilhões.
O principal alvo, responsável pelo esquema, foi preso em um hotel no município de Lençóis, na Chapada Diamantina. Outros três também tiveram mandados de prisão cumpridos em Conceição da Feira e Feira de Santana, além dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Nas ações também foram apreendidas três pistolas, uma submetralhadora, carregadores, munições e cerca de 10 veículos de alto padrão. Também são investigados 200 postos de gasolina suspeitos. Na Bahia, as ações são feitas em Feira de Santana, Conceição do Jacuípe, Alagoinhas, Morro do Chapéu, Itaberaba e Iaçu.
Como funcionava o esquema?
Durante as investigações, foram identificados 200 postos de combustíveis vinculados ao grupo investigado, responsável por estruturar e expandir uma complexa rede empresarial destinada à adulteração e comercialização irregular de combustíveis em território baiano.
A polícia informou que os elementos colhidos ao longo das apurações indicam fortes indícios de que o grupo utilizava o setor de combustíveis como instrumento para ocultação patrimonial e mantendo conexões com uma organização criminosa originária de São Paulo.
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