Com a apresentação de mais dois suspeitos, sobe para seis o número de presos por envolvimento na morte do empresário Erlan Oliveira, espancado em Petrolina.
Quarta-feira, (13) de agosto de 2025
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Empresário piauiense é agredido por grupo em Petrolina e tem morte cerebral confirmada — Foto: Reprodução |
Três dos seis suspeitos já tinham passagens anteriores por tráfico de drogas, segundo o delegado Gabriel Sapucaia, responsável pela investigação. “Duas pessoas já tinham passagem por tráfico aqui em Petrolina, em 2022, e uma terceira foi investigada pelo mesmo crime em Ouricuri”, explicou.
No dia 23 de junho, três suspeitos se apresentaram à Polícia Civil. Um homem foi encaminhado para o Presídio Doutor Edvaldo Gomes, uma mulher foi levada para a Cadeia Pública Feminina e outra suspeita está cumprindo prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica, o benefício foi concedido por ela ser mãe de uma criança. O quarto suspeito foi preso três dias depois.
Nesta quarta-feira (13), mais dois envolvidos se apresentaram voluntariamente à delegacia. Com isso, chega a seis o número de presos. Segundo a Polícia Civil, os nomes dos investigados não estão sendo divulgados, pois o caso segue sob sigilo judicial.
Um sétimo suspeito segue foragido. “As investigações continuam para robustecer o inquérito e localizar o último suspeito. Um dos advogados já manifestou a intenção de apresentar seu cliente. Estamos no aguardo, mas as diligências continuam”, afirmou o delegado.
A Polícia Civil reforça que o inquérito segue em andamento para apurar todas as circunstâncias do crime e responsabilizar todos os envolvidos.
Entenda o caso
Erlan foi brutalmente espancado na madrugada do dia 23 de junho, em um bar no bairro José e Maria, zona norte de Petrolina, depois de entrar em um carro e desligar o som de um paredão que tocava em frente ao local.
Segundo testemunhas, ele foi retirado do veículo e agredido por um grupo de pessoas. O empresário foi socorrido, levado ao hospital da cidade e depois transferido para o Piauí em uma UTI aérea. Poucos dias depois, a família recebeu a confirmação de morte encefálica.
Do G1
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