Religioso havia alegado estar fazendo uma "investigação particular" ao confirmar ser ele nas imagens que aparecem em um primeiro vídeo que viralizou
Quarta-feira, (13) de agosto de 2025
Pouco depois de admitir ser o homem que aparece em um vídeo polêmico que viralizou, o bispo Eduardo Costa, pastor evangélico de Goiânia (GO), voltou a ser protagonista de uma nova gravação. Nas imagens, ele aparece em uma esquina da cidade, à noite, vestindo apenas calcinha e peruca, próximo a um carro. Assim como o primeiro, o vídeo se espalhou rapidamente pelas redes sociais.
Antes dessa segunda gravação vir a público, o próprio religioso já havia confirmado sua identidade no vídeo anterior, alegando que usava o “disfarce” para realizar uma “investigação particular”.
Veja o novo vídeo que viralizou:
Entenda
Um vídeo que viralizou nas redes sociais nesta segunda-feira (11) está causando polêmica na capital goiana. As imagens mostram um homem usando calcinha, micro short, peruca loira e maquiagem caminhando tranquilamente por um estacionamento ao lado de um bar no Setor Urias Magalhães, região norte de Goiânia. Segundo páginas locais, o personagem inusitado seria o bispo Eduardo Costa, pastor evangélico e conhecido cerimonialista de eventos na cidade.
A gravação teria sido enviada por uma seguidora, que também forneceu a identidade do homem. “Ele usa o nome de Deus para ganhar dinheiro”, escreveu a denunciante. Ainda de acordo com a publicação, o religioso teria o hábito de permanecer na porta de bares da região, vestido com roupas femininas.
Nos comentários, pessoas afirmam já ter trabalhado com o suposto pastor e relatam que situações semelhantes teriam ocorrido no passado. Uma internauta, por exemplo, disse que a ex-esposa de Eduardo já o teria flagrado “de vestidinho vermelho” próximo a motéis, causando grande confusão na época. Outro comentário menciona ainda que o bispo teria deixado dívidas trabalhistas para trás: “A justiça tarda, mas não falha”, escreveu.
Com a repercussão, Eduardo Costa usou suas redes sociais para se pronunciar. Ao lado da atual esposa, ele confirmou ser o homem nas imagens, mas garantiu que a cena fazia parte de uma “investigação particular”. Segundo o pastor, o disfarce foi usado para apurar denúncias — sem, no entanto, revelar quais seriam ou contra quem seriam direcionadas.
“Estava fazendo um trabalho sério, uma investigação de interesse pessoal. Alguém me filmou, tentou me expor e depois ainda quis dinheiro para não publicar o vídeo. Isso é extorsão, e não vou me calar diante disso”, afirmou, visivelmente irritado, em vídeo postado no Instagram.
Eduardo também disse que não autorizou a gravação e que pretende tomar medidas jurídicas contra a suposta tentativa de chantagem. Nas redes sociais, o episódio dividiu opiniões. Enquanto alguns usuários ironizaram a explicação dada pelo bispo, outros defenderam que a vida pessoal do religioso não deveria ser alvo de exposição pública, especialmente sem provas concretas de irregularidades.
O caso reacende debates sobre a conduta e a imagem de líderes religiosos, além de expor como vídeos virais podem provocar danos à reputação de figuras públicas antes mesmo de haver apuração formal.
Por ora, resta saber se a “investigação particular” citada por Eduardo Costa será esclarecida e se haverá consequências judiciais para quem gravou e divulgou as imagens — ou para o próprio bispo, caso surjam elementos que contrariem sua versão.
Assista ao primeiro vídeo que se tornou viral:
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