Ao todo, três investigados foram presos temporariamente. De acordo com a polícia, outros dois estão foragidos. Veja a lista.
Terça-feira, (24) de junho de 2025
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Empresário piauiense sofre morte encefálica após ser agredido em Petrolina — Foto: Reprodução |
No total, cinco suspeitos foram identificados através de imagens, sendo três homens e duas mulheres. Dois seguem foragidos. Um dos envolvidos é o empresário José Lima Ferreira Júnior, conhecido como 'Júnior da D20'. Ele é sócio do Grupo D20, que incluem lojas de conveniência, importados, farmácia e telecomunicações em Ouricuri (PE).
Confira a lista com os nomes dos suspeitos:
- Franklin Freire de Aquino Bezerra
- João Ítalo Barbosa da Silva
- Jose Lima Ferreira Junior
- Laiza Guimarães Coelho
- Vitoria Maria de Carvalho
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A lista inclui a mulher que, segundo imagens do crime, pisoteou a cabeça de Erlan com um tamanco enquanto ele estava desacordado. |
Decisão
O conjunto probatório já acostado aos autos – especialmente os vídeos de segurança e o testemunho presencial – é suficiente para indicar de forma concreta a provável participação dos representados na prática do crime, cumprindo o requisito exigido pela legislação. Além disso, o crime sob apuração, homicídio qualificado, encontra-se expressamente previsto no rol da Lei n.º 8.072/90, sendo, portanto, passível de decretação de prisão temporária nos termos legais, consta na decisão, divulgada neste domingo (22).
Além dos mandados de prisão, os alvos tiveram os aparelhos celulares apreendidos. A morte do empresário piauiense ganhou grande repercussão em todo país devido a tamanha brutalidade.
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Empresário Júnior da D20, um dos presos por participar da morte de Erlan Oliveira / Foto: Reprodução |
Erlan Oliveira era sócio da empresa OIG Gaming Brasil e primo do empresário Fernandin OIG, fundador da plataforma de apostas 7 Games Bet.
Entenda o caso
Erlan Oliveira foi espancado por um grupo de pessoas em um bar na Avenida Sete de Setembro, em Petrolina, depois de sair do São João da cidade. A Polícia Civil afirmou que ele deixou o evento em um carro de aplicativo e, ao chegar ao local, entrou em outro veículo que estava com o som de um "paredão" ligado.
A investigação policial apontou que Erlan desligou o aparelho, o que motivou a reação violenta dos ocupantes daquele carro. O empresário foi retirado do veículo e agredido. Ele foi socorrido, levado a um hospital da cidade e, depois, transferido para o Piauí em uma UTI aérea, mas teve morte cerebral.
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