O criminoso era procurado desde 2008 na Bahia e outros 3 estados. Bando morto em confronto com a PM tinha R$ 320 mil em espécie
Quarta-feira, (22) de janeiro de 2025
A morte de Antônio Galdino ocorreu durante uma ação das Polícias Militares do Mato Grosso e da Bahia, além da Polícia Federal, na Operação Tolerância Zero, focada no combate a grupos criminosos. Galdino era considerado um dos maiores assaltantes a banco do país, integrante de uma quadrilha especializada neste crime.
Segundo informações recebidas pelas equipes, uma quadrilha especializada em roubos a bancos estaria em Confresa, a 1.160 km de Cuiabá, desencadeando uma busca de três dias e a localização dos suspeitos em uma chácara do município. Após a abordagem das polícias, os suspeitos começaram a disparar contra os agentes
Os policiais revidaram contra o grupo, composto por Galdino e dois comparsas. Os suspeitos ficaram gravemente feridos, tendo sido levados a um hospital, mas acabaram não resistindo e morrendo no local. Antônio Galdino era procurado, além da Bahia e do Mato Grosso, na Paraíba, em Minas Gerais e no Pará.
O suspeito também se dizia empresário e usava diversas empresas de fachadas para financiar as suas atividades ilícitas. Além disso, Antônio Galdino integrava um grupo considerado um dos maiores produtores de maconha do Estado da Bahia e havia sido preso anteriormente na Paraíba em 2008 e em Sergipe em 2017.
A Operação Cannabis Gourmet apurou o envolvimento no grupo, visto pela polícia como um dos maiores produtores de maconha do estado. Em Irecê, na Chapada Diamantina, cerca de 53 mil pés e 15 toneladas da droga foram destruídas em uma propriedade utilizada pelo grupo. À época, 7 pessoas foram presas.
A Polícia Militar apreendeu R$ 320 mil em espécie na chácara onde estava a quadrilha especializada em assalto a bancos, nessa segunda-feira (20), em Confresa. Três membros do bando de assaltantes morreram em confronto com os policiais.
Os outros criminosos foram identificados como Frederico Bandeira Alencar, que era procurado por homicídio, e Marcos Deley Soares Pereira, que também tinha mandado de prisão por tráfico de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Marcos Deley também é considerado um dos maiores traficantes de maconha do país.