Homem estava foragido no Uruguai desde que o STF decretou sua prisão; ele foi preso no Rio Grande do Sul, ao tentar entrar no Brasil
Domingo, (10) de novembro de 2024
Veículo usado pelo organizador da 'máfia do Pix', grupo que financiava golpistas do 8 de Janeiro. Foto: Divulgação/PRF |
Rubem Abdalla é investigado como chefe da "máfia do pix", grupo responsável por financiar os acampamentos golpistas. Ele chegou a ser preso no dia 8 de janeiro, mas foi liberado, e estava foragido no Uruguai desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) decretou sua prisão.
O homem foi preso ao tentar entrar no Brasil para comprar uma geladeira, de acordo com a PRF. Ele estava em um veículo dirigido por um uruguaio, que tentou desviar da fiscalização policial em uma estrada no Rio Grande do Sul. Ao ser parado pelos policiais e fornecer seus dados, um mandado de prisão por diversos crimes foi encontrado.
"Os policiais acompanharam a rota de um veículo que tentava desviar o trajeto para não passar por postos policiais. A equipe, então, resolveu abordar o carro na BR-290, próximo à entrada da cidade de Rosário do Sul. Na direção, um cidadão uruguaio, acompanhado de um cidadão brasileiro, de 46 anos, natural de Cuiabá/MT. Ao consultarem o nome do brasileiro nos sistemas, os policiais rodoviários federais encontraram um mandado de prisão emitido pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No documento, a determinação da sua prisão por diversos crimes, como abolição violenta do Estado Democrático de Direito e ameaça violenta ao livre exercício dos poderes da União", descreve a PRF.
O acusado também é investigado pelos crimes de Terrorismo;
- Ameaça;
- Perseguição;
- Dano qualificado; incêndio;
- Descumprimento de determinação do poder público para impedir a propagação de doença contagiosa;
- Associação criminosa com uso de armas;
- Destruição de bem especialmente protegido por lei;
- Pichação ou degradação de local público.
Rubem Abdalla foi encaminhado à polícia judiciária em Rosário do Sul para em seguida ser transferido para um presídio.