JÁ ESTÃO VALENDO AS NOVAS REGRAS DO PIX PARA USO NO CELULAR; VEJA O QUE MUDA

Mecanismo que aprimora o monitoramento sobre o uso de chaves pix e o início de transações de valores vai limitar transações de aparelhos desconhecidos
Domino, (03) de novembro de 2024
Pix meio de pagamento — Foto: Getty Images
Começaram na ultima sexta-feira (1º), as novas regras do pix para transferências e pagamentos que limitam em R$ 200 as transações feitas de um telefone ou de um computador que não estiverem previamente cadastrados. Sem o cadastro dos dispositivos do cliente no banco (ou instituição financeira), o limite diário movimentados via pix não ultrapassará R$ 1 mil.

As novas regras visam dar mais segurança ao meio de pagamento instantâneo. A exigência de cadastro vale apenas para celulares e computadores que nunca tenham sido utilizados para fazer uma transação via pix. É um mecanismo que aprimora o monitoramento sobre o uso de chaves pix e o início de transações de valores.

"A instituição irá detectar que se trata de um novo local, ainda não cadastrado e que o cliente não utiliza normalmente em suas operações. A transação, nesses casos, será limitada automaticamente", explica a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).

A entidade ainda reforça que todas todas as cerca de 900 instituições participantes do pix (entre bancos, instituições de pagamento etc) deverão adotar os novos limites para fazer o gerenciamento de risco de fraude e identificar transações atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente.

O que vai mudano pix a partir de hoje

Para quem usa o Pix
transferências com valor superior a R$ 200 a partir de dispositivo previamente cadastrado, desde que o limite diário não ultrapasse R$ 1 mil

Para as instituições financeiras
  • vão ter de utilizar solução de gerenciamento de risco de fraude que contemple as informações de segurança armazenadas no BC e que seja capaz de identificar transações Pix atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente;
  • terão de disponibilizar, em canal eletrônico de acesso amplo aos clientes, informações sobre os cuidados que devem ser tomados para evitar fraudes, e
  • verificar, pelo menos uma vez a cada seis meses, se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do BC. Com isso, espera-se que os participantes tratem de forma diferenciada esses clientes, por meio do encerramento do relacionamento ou do uso do limite diferenciado de tempo para autorizar transações iniciadas por eles e do bloqueio cautelar para as transações recebidas.
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