VEREADOR BOLSONARISTA, GABRIEL MONTEIRO, PRESO POR ESTRUPO É SOLTO NO RIO DE JANEIRO

Justiça determinou que ex-vereador seja colocado em liberdade, com diversas medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, por exemplo
Sábado, (22) de março de 2025
O juízo da 34ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, em cumprimento de decisão proferida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), libertou o ex-vereador e ex-PM Gabriel Monteiro, que estava preso desde novembro de 2022 sob acusação de estupro. O bolsonarista, que foi um figurão no estrelato da extrema direita durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), estava no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste carioca, detido na Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecida popularmente como Bangu 8.

Na determinação de soltura do réu ficou estabelecido que ele deve cumprir uma série de medidas cautelares, entre elas a colocação de uma tornozeleira eletrônica de monitoramento. Monteiro terá cinco dias, a contar do momento de sua soltura, para receber o aparelho, além de ter que comparecer periodicamente no fórum e estar proibido de manter contato com uma das pessoas envolvidas no processo, cuja identidade não foi revelada.

O ex-vereador é acusado de ter estuprado uma mulher em 2022, ocasião em que, segundo a vítima, o bolsonarista teria usado uma arma de fogo para ameaçá-la. O ato sexual criminoso teria sido cometido com extrema violência e vítima afirma que ele não usou preservativo, o que teria acarretado a contaminação dela por IST’s (Infecções Sexualmente Transmissíveis), como HPV.

Num outro caso, o PM-vereador-youtuber é acusado de ter gravado e divulgado um vídeo de sexo em que aparecia com uma garota de 15 anos. Inúmeras testemunhas o acusam de ter um comportamento predatório com mulheres e adolescente, alguns até humilhantes, como obrigá-las a ficarem nuas e manterem relações sexuais na frente de funcionários de gabinete do então parlamentar.

Monteiro também já foi condenado, em 2024, pelo crime de abuso de poder. Ele invadiu unidades de saúde do Rio, e até uma UTI, para fazer seus vídeos histriônicos em que aparecia como uma espécie de justiceiro, cobrando serviços públicos de qualidade. Ainda como PM, ele acumulou pelo menos 16 transgressões disciplinares, sobretudo por faltar ao trabalho em dias de operações perigosas. Ele, um simples soldado, também constrangeu e ofendeu um coronel da corporação num dos vídeos que produziu, atacando o alto oficial com bobagens ideológicas, com o intuito de bombar na bolha da extrema direita nas redes sociais.

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