A vítima de 63 anos conviveu com suspeito por 44 anos
Quarta-feira, (18) de dezembro de 2024
O casal conviveu por 44 anos e, durante esse período, o idoso teria cometido outros crimes contra a vítima, como agressão com socos, chutes, tapas, sufocamento e empurrões. Existia, inclusive, uma medida protetiva de urgência para garantir que ele ficasse afastado dela.
De acordo com o Formulário de Avaliação de Risco, documento que permite identificar se a mulher se encontra em situação de risco, "o suspeito é considerado uma pessoa agressiva, demonstrando efetivo risco de praticar o crime novamente".
O mandado de prisão preventiva foi cumprido pelo Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher (NEAM) e da Delegacia Territorial do município. O acusado segue à disposição da Justiça.
Histórico de Violência
O histórico de violência entre o acusado e sua companheira é extenso e alarmante, abrangendo várias décadas de convivência marcada por agressões físicas e psicológicas.
Durante os 44 anos em que estiveram juntos, o suspeito teria cometido diversos atos violentos contra a vítima, incluindo socos, chutes, tapas, sufocamento e empurrões. Essas agressões não apenas causaram danos físicos, mas também deixaram marcas emocionais profundas na vida da mulher.
De acordo com as informações da Polícia Civil, o comportamento agressivo do homem não era desconhecido pelas autoridades. A vítima já havia buscado ajuda anteriormente, resultando na emissão de uma < em>medida protetiva de urgência para mantê-lo afastado. No entanto, mesmo com essa proteção legal, o suspeito continuou a representar uma ameaça significativa à segurança da mulher.
O caso em Santo Estevão destaca a importância de uma resposta rápida e eficaz das autoridades quando se trata de violência doméstica. A prisão do idoso é um passo crucial para garantir a segurança da vítima e prevenir futuros episódios de violência. Esse caso serve como um lembrete da necessidade de vigilância contínua e apoio às vítimas de violência doméstica, garantindo que tenham acesso a recursos e proteção adequados.
Medidas Protetivas
As medidas protetivas desempenham um papel crucial na proteção de vítimas de violência doméstica, oferecendo um suporte legal que visa garantir sua segurança e bem-estar. No caso ocorrido em Santo Estevão, a vítima já havia solicitado uma medida protetiva de urgência contra o idoso, que foi fundamental para que as autoridades pudessem agir rapidamente quando ele violou a ordem ao ameaçá-la durante um evento.
Essas medidas são emitidas pela justiça com o objetivo de manter o agressor afastado da vítima, criando uma barreira legal que, se violada, pode resultar na prisão do suspeito. No caso em questão, a existência de uma medida protetiva permitiu que a polícia cumprisse o mandado de prisão preventiva, garantindo que o homem fosse detido antes que pudesse causar mais danos.
A eficácia das medidas protetivas depende da conscientização e do apoio das autoridades, que devem estar prontas para agir sempre que houver uma violação. Além disso, é essencial que as vítimas saibam como acessar esses recursos e que sintam confiança no sistema de justiça para protegê-las. O caso de Santo Estevão ressalta a importância de fortalecer esses mecanismos de proteção e garantir que as vítimas de violência doméstica tenham acesso a um ambiente seguro e de apoio.