Sábado, 31 de Julho de 2021
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| Faísca tocando a campainha para entrar em casa — Foto: Reprodução |
O tutor do 'Faísca', Giglio Bernini, contou ao G1 que a família alimentava a teoria de que a campainha era tocada por um 'fantasma'.
“Pensava que era um fantasma, porque, do nada, começava a tocar e nunca tinha pessoas no portão. Também desconfiamos que poderiam ser crianças brincando ou alguém querendo roubar a casa. Não imaginávamos que seria o Faísca, porque nunca ensinamos isso a ele”, contou.
Um dos vídeos divulgados mostra o momento em que o cão chega em casa, toca a campainha e espera alguém da família abrir o portão para ele entrar.
“Ele fica solto no quintal de casa, mas quando alguém abre o portão ele corre para a rua e volta a hora que quer. Nunca adestramos. É um cachorro muito esperto, engraçado”, disse.
Para ter certeza que era mesmo o cachorro que tocava a campainha da casa, Giglio disse que a família instalou câmeras de segurança e, após checar as imagens, perceberam que Faísca faz isso sempre que chega da rua.
6 meses longe da família
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| Faísca está com a família há cerca de seis anos — Foto: Giglio Bernini/Arquivo pessoal |
“Anunciamos na cidade que ele tinha sido roubado, mas não conseguimos encontrar. Depois de um tempo ligaram falando que ele estava na rua. Provavelmente, a pessoa que roubou criou ele em algum sítio da região e ele acabou conseguindo fugir”, contou.
Giglio contou que o comportamento do cão mudou depois disso e ele passou a ficar mais receoso com a presença de pessoas desconhecidas.
“Ele é um cachorro muito dócil. Antes do roubo, ia com todo mundo, mas depois passou a ficar com receio das pessoas que não são da família. Agora leva um tempo a mais para pegar confiança”, explicou.
Por Kessillen Lopes, G1 MT


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