Terça-feira, 13 de Julho de 2021
Atos contra Jair Bolsonaro (à esquerda, Porto Alegre; à direita, São Paulo) - Fotos: Gabriel Galli/Reprodução |
As mobilizações que ocorreram nos dias 29 de maio, 19 de junho e 3 de julho tinham sido convocadas pela Campanha Nacional Fora Bolsonaro, que reúne movimentos populares, sindicatos e partidos políticos de oposição. Já os atos desta terça-feira foram puxados de maneira espontânea por movimentos independentes e população no geral, tendo ganhado apoio de algumas lideranças políticas, como a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).
“Bolsonaro não vai cair de maduro, o povo na rua é que vai derrubá-lo!”, escreveu a deputada, pelas redes sociais, ao compartilhar um vídeo do ato realizado em Brasília.
Forte presença da PM
Em São Paulo, a manifestação foi acompanhada de perto por um grande contingente de policiais militares. Os manifestantes saíram da Praça da República, na região central da capital paulista, e pretendiam caminhar até a Praça Roosevelt, na mesma região, mas foram impedidos pela PM. Um dos presentes chegou a ser detido, mas foi liberado logo na sequência.
Já no Rio de Janeiro, o ato, que também tinha como pauta a luta contra a privatização dos Correios, terminou com forte repressão da Polícia Militar. Segundo relatos, os policiais encurralaram os presentes com bombas de gás e balas de borracha. 2 manifestantes foram detidos. Já em outras capitais, como em Belo Horizonte (MG) e em Porto Alegre (RS), as manifestações ocorreram sem maiores incidentes.
O próximo ato nacional contra Bolsonaro foi marcado pela Campanha Nacional Fora Bolsonaro para o próximo dia 24.
Confira, abaixo, alguns registros das manifestações desta terça-feira (13).
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