Quarta-feira, 06 de maio de 2020
A APLB Sindicato de Feira de Santana, cidade a cerca de 100 quilômetros de Salvador, afirma que professores da rede municipal sofreram cortes nos salários que chegam a 70%. Na última segunda-feira (4), a categoria realizou um protesto na cidade.
No último domingo (3), em publicação no seu site oficial, a APLB afirmou que "houve trabalhadores em educação que tiveram cortes de 70% no salário". O sindicato relata que "o Governo Municipal retirou o deslocamento, direito assegurado no Estatuto do Servidor Público". Por fim, acrescenta que o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado da Bahia garante "aos profissionais da educação na manutenção das vantagens pecuniárias durante a pandemia, mesmo aquelas vinculadas ao efetivo serviço".
Em coletiva de imprensa realizada também na segunda-feira, o prefeito Colbert Martins Filho (MDB) negou os cortes nos salários dos professores e explicou a situação.
“Não cortamos um real sequer do salário dos professores, até porque seria ilegal. Suspendemos, temporariamente, a aula extra e o deslocamento”, disse o gestor.
“Todos os professores concursados e recém-empossados sabem que começam a carreira com 20 horas. Porém, a Prefeitura de Feira dispõe mais 20 horas extras, por uma série de motivos: substituição de professores licenciados, atividades escolares em casa etc. Se nada disso está ocorrendo, como pagar?”, questionou o prefeito.
Colbert Martins afirma que a medida é temporária, em razão da pandemia do coronavírus.
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