SISTEMA PRODUTIVO DA OVINOCAPRINOCULTURA É DEBATIDA NA CAPITAL BAIANA

Sábado, 11 de Janeiro de 2020
Promover um arranjo institucional para a dinamização da produção, beneficiamento e comercialização da carne caprina e ovina e, consequentemente, a elevação da renda das Unidades de Produção Familiar, foi o principal objetivo do encontro realizado, nesta sexta-feira (10), na sede da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), no Centro Administrativo da Bahia, em Salvador. A ação conta com a participação de representantes da SDR, Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), empresários, Central da Caatinga e cooperativas da agricultura familiar do Território de Identidade Sertão do São Francisco.

“A atividade com o setor empresarial tem a finalidade de criarmos uma estrutura para desenvolver a ovinocaprinocultura no Território de Identidade Sertão do São Francisco, a partir da preocupação em dar condições para os agricultores conseguirem uma renda média mensal que os capacitem a viverem dessa atividade. Nesse sentido, por meio de um arranjo entre setor empresarial, produtores e Governo do Estado, vamos construir um modelo, que será exemplo para o Nordeste, como é o esperado pelo Consórcio dos Governadores do Nordeste, para ser implantado em toda a região”, destacou o titular da SDR, Josias Gomes. 

A reunião foi o desdobramento de duas outras que envolveram a participação de cooperativas, empresários do setor, Central da Caatinga e FrigBahia, e integra o processo que vai resultar em um arranjo, que envolve agricultores familiares, cooperativas e setor empresarial. Durante a reunião foi apresentado o Plano Estadual de Desenvolvimento da Ovinocaprinocultura na Bahia, elaborado com a participação de representantes da SDR, Consórcio do Nordeste, setor empresarial, Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR). 

No plano, que contará com investimentos do Governo do Estado, por meio de projetos como o Bahia Produtiva e Pró-Semiárido, executados pela CAR/SDR e Bahia Mais Forte Terral Legal, executado pela CDA/SDR, estão previstas ações de fomento e organização da produção, com insumos, assistência técnica e extensão rural (Ater), regularização fundiária e ambiental, acesso ao crédito, beneficiamento e comercialização da produção, executadas por instituições prestadoras de Ater, prefeituras municipais, consórcios públicos territoriais, instituições financeiras, associações e cooperativas. 

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Zé Carlos Borges

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