Sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
O Ministério Público do Estado de Minas Gerais abriu inquérito para investigar o uso de candidaturas laranjas do PSL para desviar recursos de campanha, operada pelo deputado Marcelo Álvaro Antônio (PSL), atual ministro do Turismo.
O promotor que vai investigar o caso alertou para a gravidade das denúncias. "Os fatos são graves. Em tese, tem falsidade e apropriação indébita. Precisamos apurar, ver se os fatos são esses e quem são os autores", disse à Folha de S. Paulo. Ele não descarta ouvir Álvaro Antônio. Abreu foi designado pela Promotoria para atuar em questões eleitorais.
Durante a campanha eleitoral do ano passado, a direção nacional do PSL, que estava sob o comando de Gustavo Bebianno, que não vai permanecer como ministro da Secretaria-Geral da Presidência, repassou R$ 279 mil a quatro candidatas. Apesar de figurar entre os 20 candidatos do PSL no país que mais receberam dinheiro público, essas quatro mulheres de Minas tiveram desempenho insignificante.
Dos R$ 279 mil repassados pelo PSL, ao menos R$ 85 mil foram parar oficialmente na conta de quatro empresas que são de assessores, parentes ou sócios de assessores do hoje ministro de Bolsonaro. "Que há gravidade, é claro. Sendo isso, é uma violação do processo eleitoral", disse o promotor.
247 - O Ministério Público do Estado de Minas Gerais abriu nessa quinta-feira (15) inquérito para investigar o uso de candidaturas laranjas do PSL para desviar recursos de campanha, operada pelo deputado Marcelo Álvaro Antônio (PSL), atual ministro do Turismo.
O promotor que vai investigar o caso alertou para a gravidade das denúncias. "Os fatos são graves. Em tese, tem falsidade e apropriação indébita. Precisamos apurar, ver se os fatos são esses e quem são os autores", disse à Folha de S. Paulo. Ele não descarta ouvir Álvaro Antônio. Abreu foi designado pela Promotoria para atuar em questões eleitorais.
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