Sábado, 09 de fevereiro de 2019
Com a voz do cantor Khill, o Chiclete com Banana marcará presença no Carnaval de Salvador em “um momento especial” entre seus integrantes. Após passar por um período de tensão, Wadinho Marques e sua turma darão o pontapé em mais uma etapa da história do grupo.
Apostando em “algumas inovações nas canções, mas sem perder a característica do Chiclete”, a banda pretende resgatar tudo o que foi construído até hoje. “A gente tinha que buscar fórmulas para mudar e aí descobrimos que essa fórmula era manter o Chiclete e manter as características do grupo com as inovações”, disse Wadinho.
Com pouco menos de um ano nos vocais do grupo, Khill relembra de sua entrada no grupo e descreve que o papel dos fãs foi muito importante para o seu bem-estar em um novo trabalho: “O maior conforto que tive na entrada do Chiclete foi o clamor da nação chicleteira. De lá para cá o trabalho vem dando fruto e estamos respondendo com muita alegria e diversão”.
Com um timbre de voz parecido com o do antigo vocalista do Chiclete, Bell Marques, Khill confessa que chegou a se preocupar com as críticas de que ele poderia estar imitando o seu colega de profissão, mas ele “foi amadurecendo” e sua entrada no Chiclete foi sendo digerido ao longo do tempo. “Eu fui sempre chicleteiro, não tinha como negar essa raiz no meu sangue”, confessa. E Wadinho completa: “Ele conhece muito mais a levada do Chiclete com Banana, tem o dom do toque da guitarra”.
A banda preparou para o próximo Carnaval uma nova canção, intitulada “Colar na Procissão”. De autoria de Jorge Zarath, a música “retrata toda a história do Chiclete” e ouvir pela primeira vez a composição fez Khill se sentir “maravilhado”. O novo projeto do grupo é tratado com boas expectativas: “Lançamos ela agora e acreditamos que ela vai se fortalecendo ao longo do tempo”.
Confira a nova música:
Outra novidade que o Chiclete com Banana reserva para o folião e principalmente os chicleteiros é a ida para a Avenida Inter, além de participar do circuito Barra-Ondina com o Voa-Voa. Wadinho conta que está com uma “expectativa muito grande”, principalmente por que os blocos irão proporcionar “relembrar e reviver tudo isso” que a banda já foi.
“O bloco é uma grande oportunidade para o público de fora poder assistir aquele artista. O público nunca reclamou de corda e os blocos de cordas ajudam a trazer o turista para cá. O bloco não vai dar lucro, mas acho que é nossa obrigação de erguer o carnaval de rua e que proporcione ao folião que quiser brincar no bloco, poder brincar”, completa Wadinho.
Cantar cercado de cordas, no entanto, não será uma realidade em toda a folia de Momo para o Chiclete e os músicos adiantam que irão proporcionar a festa para o folião pipoca: “Ainda não tem definição dos dias, mas vamos estar na pipoca nos dois circuitos do Carnaval”.
Do BN
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