JUAZEIRO-BA: JUSTIÇA SUSPENDE DOAÇÃO DE PATRIMÔNIO PÚBLICO; PREFEITURA DEVE CUMPRIR SENTENÇA, SOB PENA DE MULTA DE R$ 150 MIL

Sábado, 11 de Agosto de 2018
A 1ª Vara da Fazenda Pública suspendeu em caráter liminar, na sexta-feira (10), a doação do patrimônio público de Juazeiro para o Instituto de Previdência dos Servidores da cidade (IPJ). A operação havia sido apresentada na Câmara de Vereadores como um ato de “dação”. Após tramitar, o ato foi modificado, se tornando uma “doação” do patrimônio de Juazeiro.

A decisão liminar da sexta-feira é assinada pelo juiz José Goes e pede que sejam suspensos todos os atos de doação e ou transferência do imóvel sob pena de multa de R$ 150 mil, crime de desobediência e responsabilidade e multa de até 20% do valor da causa. A liminar é justificada “diante do evidente desvio do patrimônio público do Município para práticas de atos de disposição que não encontram guarida na ilegalidade administrativa estrita”.

Uma ação popular contra a doação havia sido movida pelo deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA). Ele acusa o prefeito Paulo Bonfim dos crimes de responsabilidade e improbidade administrativa, por supostamente dissimular a transação para conter um rombo no Instituto de Previdência dos Servidores de Juazeiro (IPJ) instalado desde a administração anterior, de Isaac Carvalho (PCdoB). No início do mês, por meio da assessoria, Bonfim já havia se defendido das acusações do democrata e chamado a denúncia feita por ele de fake news.

bahia.ba

Acompanhe a nota na íntegra:
Sem votos e sem jamais ter trabalhado por Juazeiro, o deputado José Carlos Aleluia tem ultimamente tentado criar polêmicas com o prefeito Paulo Bomfim, numa busca desesperada por holofotes.

Na falta do que fazer, Aleluia aderiu à onda das Fake News. Desta vez, porém, perdeu completamente a noção do ridículo e resolveu perseguir os servidores públicos municipais ativos e aposentados. Ele não quer a construção da sede própria do IPJ.

O ato de doação da área que abrigará a sede do Instituto de Previdência de Juazeiro é completamente legal, tendo sido aprovado na Câmara de Vereadores. Um ente público, a Prefeitura Municipal de Juazeiro, fez o repasse do espaço que abriga um prédio sem utilização para que o IPJ, que hoje funciona em um local alugado, construa a sua sede própria.

Acostumado a escândalos envolvendo seu nome, Aleluia frequentou os relatórios da CPI dos Anões do Orçamento em 1993. O DEM, naquela época, chamava-se PFL. Mudou o nome, mas a essência continuou a mesma.

À época, ele foi denunciado por José Carlos Alves dos Santos (funcionário do Congresso, e pivô do escândalo) como um dos deputados a desviar recursos do Orçamento. Nas deleções da Odebrecht, Aleluia também é acusado de receber caixa 2.

O aliado de Michel Temer jamais fez nada por Juazeiro, e poderia tentar aparecer de outra forma. Uma sugestão seria destinar recursos para a cidade, onde jamais colocou um real de investimentos.

Ascom/PMJ

Acompanhe as publicações do Blog do ZCB no FacebookCurta aqui.

Leia também

Zé Carlos Borges

Seu maior portal de notícias agora com uma nova cara, para satisfazer ainda mais seu interesse pela informação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário