PF DEFLAGRA OPERAÇÃO EM 5 ESTADOS CONTRA ESQUEMA DE FURTO E RECEPTAÇÃO DE CARGA

Terça-feira, 17 de Julho de 2018
Caminhão apreendido é levado para a sede da PF (Foto: Ascom/PF)
Ao menos 31 pessoas foram presas nesta terça-feira (17) pela Polícia Federal durante uma operação contra suspeitos de roubos de carga em Alagoas e mais cinco estados. A operação denominada Transbordo cumpre 176 mandados judiciais expedidos pela 17ª Vara Criminal de Maceió. Estima-se que a organização criminosa tenha causado um prejuízo superior a R$ 8,6 milhões, só em relação a roubo de cargas e caminhões.

Inicialmente, a Polícia Federal havia informado que tinham sido expedidos 64 mandados de prisão e 106 de busca e apreensão. O número foi atualizado às 10h40. Uma nova atualização foi feita às 12h50, mudando os número para 66 mandados de prisão e 107 de busca e apreensão.

A operação ocorre em Maceió, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará e Pernambuco. Segundo a PF, 4 pessoas foram presas em Alagoas. Em São Paulo, sete pessoas foram presas e armas, veículos e dinheiro foram apreendidos.

Ao todo são cumpridos 66 mandados de prisão e 107 de busca e apreensão, a maioria deles em São Paulo. Além disso, a Justiça expediu 3 mandados de interdição de empresas envolvidas em receptação de mercadorias roubadas, na cidade de São Miguel dos Campos, Litoral Sul de Alagoas.
  • São Paulo - 48 de busca e apreensão e 25 de prisão
  • Bahia - 37 de busca e apreensão e 25 de prisão
  • Alagoas - 18 de busca e apreensão e 12 de prisão
  • Rio de Janeiro - 2 de busca e apreensão e 2 de prisão
  • Pernambuco - 1 de busca e apreensão e 1 de prisão
  • Ceará - 1 de busca e apreensão e 1 de prisão
Segundo a PF, a operação é para desarticular uma organização criminosa envolvida em crimes de furto e receptação de cargas e caminhões em diversos estados do Nordeste e Sudeste, valendo-se de falsas comunicações de crimes de roubo, além de adulteração de veículos, golpes em seguradoras e outros delitos.

“Tudo começou com um roubo a carga aqui em Alagoas. Houve o flagrante e com o aprofundamento das investigações se identificou que na verdade não foi um caso esporádico, mas sim havia uma quadrilha por trás atuando dessa forma”, afirmou o superintendente da PF em Alagoas, Rolando Alexandre de Souza.

A organização criminosa contava com a participação dos motoristas dos caminhões, que simulavam terem sido sequestrados por assaltantes, enquanto outros integrantes realizavam a desativação dos dispositivos de segurança do caminhão e a subtração da carga. Depois disso, o motorista ia até a polícia para registrar a falsa comunicação do crime.

Segundo as investigações, a organização criminosa não tinha um tipo de mercadoria preferencial como alvo. Eles atuavam em qualquer frente, desde que fosse mercadoria (têxtil, eletrônicos, alimentos etc).

A investigação foi realizada pela Superintendência da Polícia Federal em Alagoas, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal.

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Zé Carlos Borges

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