Sábado, 25 de maio de 2019
A estatal Petrobras reduzirá os preços da gasolina em suas refinarias em 4,4%, em média, a partir do sábado, um corte de 0,0907 real por litro, enquanto o diesel seguirá estável, segundo informações no site da companhia nesta sexta-feira.
O reajuste, primeiro na gasolina desde 30 de abril, acontece em uma semana em que o mercado de petróleo marcou o pior desempenho de 2019, com o barril do Brent, referência internacional, recuando 4,5% desde segunda-feira.
Houve também valorização do real, que iniciou a semana cotado a cerca de 4,08 reais por dólar, ante cerca de 4,02 reais nesta sexta-feira.
A Petrobras decide sobre os preços dos combustíveis com base em fatores como a cotação internacional do petróleo e o câmbio, mas uma sistemática em vigor desde setembro prevê o uso de operações de hedge para permitir um espaçamento maior entre os reajustes.
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O problema é que quando há variação para mais, o preço nos postos aumentam imediatamente; mas quando há variação para menos (redução dos valores comercializados nas refinarias), os preços nos postos não diminuem, permanecem inalterados.
ResponderExcluirIsso se dá porque o preço final ao consumidor, nas bombas, depende de cada empresa revendedora e dos próprios postos de combustíveis, tendo em vista que os postos são empresas privadas e, portanto, obedecem às regras do livre comércio, vale dizer, praticam o preço que quiserem.
Uma forma eficaz de se reduzir o preço da gasolina sem a interferência do mercado seria a redução dos tributos que incidem sobre o valor final pago pelo consumidor. Hoje, cerca de 44% do valor da gasolina derivam de tributos, sendo 29% de ICMS (recolhido pelos Estados) e 15% de Cide e PIS/Cofins (recolhidos pela União).
Ora, se se reduzisse a tributação de ICMS de 29% para 23% e dos demais tributos incidentes sobre a gasolina de 15% para 12%, calcula-se que o preço médio nacional da gasolina nas bombas (consumidor final) ficaria hoje em R$ 2 reais, o que resultaria em grande economia para o consumidor, sobretudo para os que fazem uso frequente do carro nas suas atividades diárias.
Mas entre nós, parece que é mais fácil ver "jesus trepado na goiabeira" do que ver o governo baixar imposto neste país.