Sábado, 17 de Novembro de 2018
Às vésperas da posse de Jair Bolsonaro, o Programa Minha Casa Minha Vida sofreu um duro revés nesta terça-feira (13). A Caixa suspendeu a contratação de novas unidades da faixa 1,5, que atende famílias que ganham até R$ 2,6 mil mensais.
Para essa faixa, o governo financiava uma parcela de até R$ 47,5. De acordo com informações do Estadão, o banco alega que o dinheiro destinado ao subsídio acabou. Contudo, prometeu mais contratações, apenas para 2019. Na verdade, o programa criado pelo ex-presidente Lula corre risco durante a gestão de Bolsonaro.
No ano passado, a faixa 1 do programa já tinha sofrido cortes. À época, várias entidades denunciaram a paralisação das obras populares por todo o Brasil. Há alguns meses, uma reportagem do Fantástico, da Rede Globo, mostrou que 230 mil casas populares não tinham sido entregues aos proprietários.
Os financiamentos, na faixa 1,5, são efetuados pelo prazo de 30 anos, a juros de 5%. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) financia 90% do valor do imóvel, enquanto o Tesouro, os 10% restantes. Na faixa 1, a parcela que cabe ao governo é maior. O cidadão não paga juros e a prestação é de, no máximo, R$ 270 por mês. O financiamento dura dez anos.
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