Segunda-feira, 18 de março de 2019
As notícias sobre conversas entre jovens, em grupos de WhatsApp, que orquestravam atacar a escola estadual Humberto Soares, em Petrolina (PE) e o Colégio Modelo Luiz Eduardo Magalhães, em Juazeiro (BA) foi confirmadas pela delegada da polícia civil, Lígia de Sá.
Os comentários tão logo se espalharam pelas redes sociais e a polícia tomou as providências para localizar os autores das postagens, que foram apresentados e ouvidos nesta segunda-feira (18), na delegacia de plantão. O suspeito de ter iniciado o diálogo sobre um suposto atentado é filho de um guarda civil de Juazeiro e disse em depoimento que tudo não passou de uma brincadeira.
As mensagens trocadas pelos adolescentes tinham inspiração ao atentado numa escola de Suzano (SP), onde seis alunos e dois funcionários foram mortos por dois adolescente, que em seguida se mataram. A delegada conta ainda que esteve no Colégio Modelo conversando com a direção da escola, passando em algumas salas para acalmar os estudantes e que em breve haverá uma reunião com os pais dos alunos para que dúvidas e esclarecimentos sejam tirados e tranquiliza os responsáveis pelos adolescentes das duas escolas em Petrolina e Juazeiro.
Os adolescentes não tiveram seus nomes revelados por serem menores de idade. O caso será encaminhado ao Ministério Público e Poder Judiciário para que as providências cabíveis sejam tomadas.
Por Edenevaldo Alves
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