Domingo, 20 de agosto de 2017
Os corpos da jovem de 22 anos, Mizaelly Mirelly e do bebê de sete meses, Miguel Henrique, foram enterrados na manhã deste domingo (20) em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Mãe e filho foram encontrados mortos dentro de casa, na última quarta-feira (16), em Jaguaré, na Zona Oeste de São Paulo.
Os caixões foram fechados para a saída do enterro às 9h deste domingo (20). Já o velório ocorreu, a partir das 20h, do sábado (19) depois da chegada dos corpos a Petrolina, e durante a madrugada, em um espaço que fica próximo à casa da família, no Núcleo 3, do Projeto de Irrigação Nilo Coelho.
O enterro aconteceu no Cemitério Caminho da Paz, que fica no Núcleo 5, do Projeto Nilo Coelho. Um cortejo seguiu pelas estradas do Nilo Coelho, acompanhado por carros e motos. Mãe e filho foram enterrados juntos.
“Não tem como explicar, é uma experiência ruim que tem que enfrentar”, relatou o pai de Mizaelly, José Félix da Silva.
O primo da jovem, Ezequiel da Silva, disse que suspeita que o assassino tenha sido o ex-namorado e pai da criança, André Martins e que o motivo foi que ela não realizou o aborto do filho. “Ele a seduziu, engravidou e depois forçou ela abortar o bebê. Como ela não chegou a abortar, houve todo esse ocorrido. Então pelas investigações. Ele foi lá na casa, chamou ela, ela abriu a porta, e ele entrou. Ele já tinha tudo planejado, o que seria feito. Em seguida, como ele mesmo confessou, ele acabou fazendo essa barbaridade com a minha prima”, explicou.
O crime
De acordo com o pai da vítima, José Félix, ela foi achada sem vida na cama com uma fronha enrolada no pescoço e o bebê morto em uma banheira. “Geralmente ela falava com a gente quatro a cinco vezes ao dia. Na terça-feira (15), ela não falou. E no decorrer da noite da terça para quarta, fizemos várias ligações e não deu certo. A minha irmã que mora em São Paulo ficou preocupada e chamou a polícia. Eles arrombaram a porta e encontraram ela morta junto com o filho”, relatou.
Segundo José, o suspeito do crime é o ex-namorado dela e pai da criança que teria se entregado a polícia na sexta-feira (18) e confessou o crime. “Quando ela engravidou, ele se afastou, e nesse meio tempo, ele conheceu outra moça. Eu fui em São paulo, conversei com ele e deixei eles escolherem se valia a pena morar junto, cuidar do filho. Ele me falou que tinha outra pessoa e nós acertamos que cada um ia tomar o seu caminho. Falei com minha filha para não exigir pensão dele, para evitar um desconforto para ela. Ele quis esconder o filho da namorada e proibiu o acesso da mãe dele ao neto e a minha filha. Eu acho que ele fez isso para esconder os dois do novo romance dele”, comenta.
Já a Polícia Civil de São Paulo ainda não confirmou a prisão do assassino das vítimas e disse que o caso está sob investigação.
Família de Petrolina aguarda chegada dos corpos de mãe e filho que foram assassinados dentro de casa em SP
Familiares e amigos aguardam neste sábado (19), em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, a chegada dos corpos, de uma jovem de 22 anos e de um bebê de sete meses. Mãe e filho foram encontrados mortos dentro de casa, na última quarta-feira (16), em Jaguaré, na Zona Oeste de São Paulo. Ela morava há quatro anos no sudeste e se preparava para em setembro voltar a residir com a família no Núcleo 3, do Projeto de Irrigação Nilo Coelho, na Zona Rural de Petrolina.
De acordo com o pai da vítima, José Félix, ela foi achada sem vida na cama com uma fronha enrolada no pescoço e o bebê morto em uma banheira. “Geralmente ela falava com a gente quatro a cinco vezes ao dia. Na terça-feira (15), ela não falou. E no decorrer da noite da terça para quarta, fizemos várias ligações e não deu certo. A minha irmã que mora em São Paulo ficou preocupada e chamou a polícia. Eles arrombaram a porta e encontraram ela morta junto com o filho”, relatou.
Segundo José, o suspeito do crime é o ex-namorado dela e pai da criança que teria se entregado a polícia na sexta-feira (18) e confessou o crime. “Quando ela engravidou, ele se afastou, e nesse meio tempo, ele conheceu outra moça. Eu fui em São paulo, conversei com ele e deixei eles escolherem se valia a pena morar junto, cuidar do filho. Ele me falou que tinha outra pessoa e nós acertamos que cada um ia tomar o seu caminho. Falei com minha filha para não exigir pensão dele, para evitar um desconforto para ela. Ele quis esconder o filho da namorada e proibiu o acesso da mãe dele ao neto e a minha filha. Eu acho que ele fez isso para esconder os dois do novo romance dele”, comenta.
O irmão da vítima, Michel Emerson, disse que inicialmente a suspeita da polícia foi de suicídio, mas após a investigação, foi confirmado o duplo assassinato. “A gente conhecia a minha irmã, ela não tinha nenhum problema psicológico, era uma pessoa alegre, não reclamava de nada”, contou.
A família reclamou da demora na liberação dos corpos que apenas aconteceu neste sábado (19) pelo Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo. A previsão de chegada na casa da família em Petrolina é por volta das 18h para a realização do velório.
Em nota, a secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que os corpos foram liberados na sexta-feira (18), diferente do que relatou a família, após a finalização de todos os exames necessários para a investigação.
Já a Polícia Civil de São Paulo ainda não confirmou a prisão do assassino das vítimas e disse que o caso está sob investigação.
Por Juliane Peixinho, do G1
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