MEIRELLES CONFIRMA IMPOSTO MAIOR E FIESP TRAZ DE VOLTA O PATO

Domingo, 26 de março de 2017 
O anúncio de um provável aumento de impostos feito pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, fez com que a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) trouxesse de volta o pato inflável amarelo, símbolo da campanha da entidade no ano passado contra aumento de impostos; o ato foi encarado como um recado dirigido para Meirelles; na quarta-feira, o ministro deixou clara a necessidade de elevar tributos para fechar as contas deste ano e garantir o cumprimento da meta fiscal; Meirelles disse ainda que alíquotas de impostos devem subir e que desonerações para alguns setores devem ser eliminadas

(Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) trouxesse de volta o pato inflável amarelo, símbolo da campanha da entidade no ano passado contra aumento de impostos. O ato foi um recado claro dirigido ao ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. 

Na quarta-feira, o ministro deixou clara a necessidade de elevar tributos para fechar as contas deste ano e garantir o cumprimento da meta fiscal. Além disso, Meirelles afirmou ontem que alíquotas de impostos devem subir e que desonerações para alguns setores devem ser eliminadas.

"Em anúncios publicados que serão publicados na imprensa, com o título 'O que é isso, ministro?', a Fiesp afirma que “causa total indignação a fala do ministro da Fazenda, que preanuncia aumento de impostos”. O texto considera a medida 'descabida', pois vai na 'contramão do momento brasileiro'.

Em entrevista à Rádio Gaúcha, de Porto Alegre (RS), o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, reforçou ser contrário ao aumento de impostos num momento em que 'estamos apoiando a modernização da legislação, a busca de competitividade, a retomada do crescimento econômico, redução de juros, destravamento do crédito, melhor gestão governamental e combate à corrupção'.

O empresário disse esperar que a fala do ministro tenha ocorrido num momento de fraqueza e que ele já tenha se arrependido. Para Skaf, um país que arrecada R$ 2 trilhões em impostos não precisa recorrer a novas altas."

As informações são de reportagem do Estado de S.Paulo.

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Zé Carlos Borges

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