ADOLESCENTE FICA À BEIRA DA MORTE DEVIDO A DOENÇA CAUSADA PELO USO DE ABSORVENTE

Quarta-feira, 26 de outubro de 2016
Uma adolescente de 16 anos ficou entre a vida e a morte devido ao uso de absorventes. Katrina Shelton contraiu síndrome do choque tóxico, causada por bactérias. "Eu acordei e não podia mover o lado direito do meu corpo. Não conseguia levantar a perna ou o braço e comecei a surtar. Não me lembro como cheguei lá [no hospital], mas minha mãe teve que me levar para o carro, porque eu não conseguia andar", afirmou a moradora de Michigan, nos EUA, ao Daily Mail. 

Inicialmente, os médicos a diagnosticaram com gripe. No entanto, os sintomas pioraram: a jovem passou a se sentir faca e febril. Em seguida, Katrina foi transferida para a UTI, onde foi diagnosticada com síndrome do choque tóxico. Os profissionais informaram que a doença foi contraída devido ao uso de absorventes, mas a jovem insistiu que não os usou por mais tempo do que o recomendado. "Os médicos não têm certeza do porquê exatamente isso aconteceu. Mas me disseram para não usar absorventes novamente. Fiquei tão chocada... Você vê as etiquetas de advertência nas caixas, mas nunca pensa que vai acontecer com você", completou.

Outra Adolescente de 13 anos também morreu com doença grave causada por absorvente interno
A nadadora Jemma-Louise Roberts, de 13 anos, passou a usar absorventes internos para não precisar suspender seus treinos durante o período de menstruação, mas acabou morrendo após desenvolver a síndrome do choque tóxico. Trata-se de uma infecção bacteriana rara, porém letal, ligada justamente ao uso deste tipo de absorvente. Em um caso similar, uma modelo teve perna amputada após contrair uma doença rara causada pelo uso do absorvente interno.

Segundo informações do 'DailyMail', a jovem buscou ajuda médica porque apresentava sintomas como vômitos, diarreia e febre alta. O primeiro diagnóstico que Jemma-Louise recebeu foi de norovírus, que causa problemas gastrointestinais e é contraído pela ingestão de alimentos crus manipulados por mãos infectadas.

No entanto, poucas horas depois, a família estava de volta ao Royal Albert Edward Infirmary, porque os sintomas de Jemma tinham se agravado demais. Foi quando, finalmente, os médicos começaram a suspeitar de síndrome do choque tóxico. 

A mãe da menina, Diane, acredita que se fala muito pouco a respeito da síndrome. "Nos anos 80 a gente ouvia sobre isso o tempo todo, mas, agora, ninguém fala nada. Meu marido, por exemplo, nunca tinha ouvido falar deste problema. É importante que se tenha informação. Se um pai conhece a doença e sua filha fica doente, ele pode salvar a vida dela. A paixão de Jemma era ensinar crianças a nadar. Ela estava sempre sorrindo, e adorava ajudar os outros", disse.

Por Zé Carlos Borges
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